QUERO SER ATRIZ: E AGORA, JOSÉ?



Olá pimpolhos, como estão vocês?
OLHA SÓ QUEM APARECEU?

Venho hoje neste belíssimo site para compartilhar com vocês a minha mais recente epifania!
Senta que lá vem história, mozões. Prepara a pipoca e vem ficar feliz comigo sz

Vamos à um fato:
Cá estava eu esses dias assistindo a série Arrow (essa série maravilhosa que ganhou meu heart ♥) quando de repente: PÁ! Eu tinha acabado de descobrir (admitir) o que eu queria ser. Bem assim, acredita? Bem no meio de um episódio que eu estava assistindo. Eu sei: loucura, right? Mas foi exatamente assim que aconteceu.

"Como assim do nada você decidiu que quer ser atriz? Explica esse paranauê ai direito, criatura."
Então vamux as explicações:
Primeiramente devo dizer que, se você já visitou o blog alguma vez e clicou na aba "Sobre", deve ter percebido que cito lá essa, "possível descoberta", que tive meses atrás. Eis o trecho: 

"Digamos que descobri recentemente que talvez minha praia seja Artes Cênicas, sabe, essa parada de atuar e cantar ao mesmo tempo em um teatro me chamou realmente a atenção e ganhou meu coração. Só espero que meus avós não pensem que é trabalho de "biscate"."

Quando eu escrevi essa paradinha ai em cima, eu não tinha certeza de nada (ainda não tenho, na verdade). Eu sempre quis ser muitas coisas na minha vida: cantora, chefe de cozinha, professora, interprete (tradutora), escritora, arquiteta, decoradora, artista plástica e obviamente, atriz (diga-se de passagem que é claramente visível que a garota aqui é de humanas desde os primórdios).

E dessa porrada toda de profissões citadas, duas SEMPRE predominavam entre as outras: ser cantora e/ou atriz. Lembro como se fosse ontem, o dia que minha irmã ganhou um rádio da minha tia com um CD do Sandy&Junior. Eu ficava o dia inteiro cantando e dançando na frente do rádio como se estivesse no meu próprio show. A garota só tinha apenas 7 anos na época e já era iludida. Ah! A doce inocência das crianças ♥ alskdjaçsldkj

Até aí, tudo bem. O problema começou mesmo quando eu tinha 8 e comecei a assistir Rebeldes no SBT (lembrando que é o RBD vulgo telenovela mexicana) onde eu queria porque queria ser a Roberta Alexandra Maria Pardo Rey. Aí fui crescendo, assistindo mais filmes/novelas/seriados/desenhos e sempre me identificando com alguns personagens, criando diálogos sozinha durante o banho e essas coisas de quem tem um parafuso a menos, sabe?

Então, com 15 anos, começaram meus problemas com dupla, tripla, quadrupla personalidade. Comecei a ler assiduamente com essa idade. Lia de tudo: romances, ficções, aventuras etc. E sempre que terminava um livro, eu acabava percebendo que havia absorvido a personalidade dos personagens: aí eu começava a falar como eles, pensar como eles, agir como eles. Não que eu não soubesse quem eu era, na verdade, eu sabia. Só que o fato de eu me identificar com certo personagem me fazia viver a história intensamente e leva-lá, de certa forma, pra fora do livro, sabe? Não sei explicar bem o que acontecia, mas tudo bem, porque nem todo mundo associava meu atual comportamento/personalidade com os personagens dos livros. Afinal, qual a probabilidade de todo o meu meio social ler os mesmos livros que eu? Meio impossível. Óbvio.

E então eu comecei a assistir videos do youtube e foi nessa parte que a coisa ficou feia, pois a maioria das pessoas hoje em dia vivem no youtube vendo videos: O. TEMPO. TODO! Aí eu conheci a Kéfera, Bianca Andrade, Maddu Magalhães, Jout Jout... Então imagina a droga que foi? Até hoje ainda, as minhas irmãs as vezes (lê-se "quase sempre"), me comparam com a Kéfera por conta das minhas caretas escrotamente escrotas. Foda. Terei que conviver com isso. Porque APARENTEMENTE ninguém pode fazer as caretas parecidas com a de outra pessoa hoje em dia.

"Tá. Mas o que tudo isso tem a ver com a merda da tua epifania?"

Depois de algumas conversas sobre isso com umas pessoas aí, eu parei para analisar o assunto. De fato, nunca neguei que absorvia um pouco das personalidades das pessoas ao meu redor, mas eu nunca havia parado para pensar no "Por quê?" disso. 

No fundo eu acho que sempre soube que isso era um tipo sinal do meu subconsciente, me alertando sobre isso. E em minha defesa, o ato de absorver os traços da personalidade de outras pessoas nunca foi algo muito consciente da minha parte. Eu simplesmente começava a conviver com aquela personalidade e tempos depois eu começava a puxar o "s" ou a fazer caretas similares a da pessoa.

Com isso, eu comecei a lembrar dessa história da Roberta do RBD, lembrar dos vestígios do meu sonho de criança, que havia sido soterrado pelo mundo real enquanto eu crescia. E então eu lembrei de como eu me sinto bem lendo livros e interpretando as falas, expressões e ações na minha cabeça. Isso tudo no meu mundo particular onde tudo é possível: inclusive eu ser atriz, cantora, escritora, chefe de cozinha, interprete e tudo aquilo que eu sempre quis ser. E a melhor parte era: Tudo. Ao. Mesmo. Tempo.

E foi então que eu percebi que esse sonho nunca havia me abandonado ou sido completamente esquecido. Mas que na verdade, ele esteve comigo por cada parte da minha vida, cada decisão, cada evolução: ele estava ali. Me influenciando nas minhas escolhas, me guiando em cada passo. Os mesmos que me trouxeram até aqui, até esse exato momento. 

Eu já tive várias "epifanias" durante a minha vida, principalmente relacionadas a minha profissão e meu futuro. Mas nenhuma delas me deixou tão, incertamente certa, como essa. Eu não sei se isso que eu tô sentindo é o que as pessoas sentem quando encontram/descobrem/decidem ou seja lá como chamam isso, sua vocação/profissão. Nunca senti isso antes mas é uma sensação maravilhosa e nem preciso dizer que tô beirando o choro agora, né? (Mas é choro de alegria. VAMO CELEBRAR).

Talvez eu só tenha descoberto isso agora porque eu precisava acreditar mais em mim antes. Acreditar na minha intuição, na minha capacidade, no meu coração (por mais louco e sem noção que ele seja). E parei pra pensar no que realmente me fez desacreditar: as pessoas, o mundo... as circunstancias. Eu estava com medo de me arriscar. Porque a verdade é que, nós, hesitamos o tempo todo com a vida. E deixamos os medos, as inseguranças, os fracassos dos outros, se misturarem com os nossos e criar um monstro de sete cabeças, que está preparado para acabar com qualquer esperança que a gente possa ter.

Mas então eu me perguntei: 
Porque eu deveria deixar de fazer algo que me faz bem, que me enche de luz, porque ALGUÉM diz que "isso não é pra mim"? Ou que "não vai dar certo porque é assim que o mundo funciona"? E que "isso é idiotice e que eu deveria parar de sonhar"? 

E a conclusão óbvia é que: eu não devo nada, em relação a minha vida, a ninguém. A não ser a mim mesma. Que antes de qualquer coisa, eu preciso acreditar naquilo que eu idealizo, naquilo que penso e quero, para que os outros acreditem também. E foi então que percebi que: ninguém tem autoridade o suficiente sobre sua vida para dizer o que você deve fazer com ela ou não. E muito menos dizer que você deveria parar de sonhar.

"QUENHÉ VOCÊ NA FILA DO PÃO, MEU QUERIDO?"

O que eu sei é que, a partir de agora, todas as minhas ações e atitudes serão para alcançar esse meu objetivo, meu SONHO de criancinha sz. E que independente das circunstancias, eu vou tentar e lutar com tudo que tenho para concretizar isso.

Por muito tempo, eu acreditei que a para encontrar a profissão certa eu precisava encontrar aquilo que eu fazia com maestria (comer e dormir não rola, né?). Mas a verdade sempre esteve bem na minha cara, eu só precisava encontrar aquilo que eu amava. E eu amo a arte, principalmente a arte da interpretação. Eu não sei se tenho vocação pra isso, não sei se levo jeito. Mas eu sei que é isso que eu quero. E quero conhecer cada pedacinho desse novo universo.

Se eu tenho certeza de que vai dar certo? Nenhuma certeza. O que eu tenho certeza é que eu colocarei meu coração por inteiro nisso. E que se for pra ser, será. Porque a verdade, é que eu cansei de não me arriscar. 

Começando por aqui:

Muito obrigada se você leu até aqui, saiba que já te amo por isso, okay? 
Espero que se sintam inspirados para seguirem o coração e o sonhos de vocês sz. 
... Eque tenham gostado do post e que se quiserem conversar sobre isso comigo, vocês sabem: emailzinho, twitter, facebook, instagram, comentários estão aí pra isso, só vir \o/ 
E se você aí, ainda não sabe/descobriu o que quer ser, não desiste tá? Às vezes a gente só precisa ver a situação de outra perspectiva. O importante é nunca parar de tentar. Uma hora vai, fi.
Com MUITO amor, 
Chelle.

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