AMOR ACIMA DE TUDO

Muitas vezes as pessoas ficam confusas quando digo que gosto de equilíbrio em tudo, menos no amor. Ao meu ponto de vista, o amor não deve ter um padrão, nem limites e muito menos uma unidade de medida. O amor é aquele tipo de coisa que por vezes na vida nos questionamos se ele realmente existe. Mas então você vê sua tia, feliz da vida, brincando com sua filhinha que ela sempre desejou ter. Vê o sorriso da sua vô se abrir e ela se iluminar inteira quando você faz uma visita surpresa numa quarta-feira de tarde. Você observa o jeito que sua mãe se preocupa todos os dias com qual mistura ela vai fazer na janta e se mês que vem teremos o que comer. E tem aquele abraço, de uma pessoa específica, que você se dá conta de que estava esperando sem saber e ele te enche dessa coisa sem igual, que a definição mais próxima é a felicidade. E você sabe que isso, de alguma forma, é o tão bem falado amor. Sei que existem inúmeras formas de amor e que nem uma delas devem ser medidas e muito menos desmerecidas. E uma verdade sobre isso tudo é que quando é amor, é recíproco e sem você ao menos perceber, você ama. Se você sente obrigação em ser recíproco, então não é amor (pelo menos não da sua parte). Porque o amor é livre. Livre de obrigações, de rótulos, de lógica, de qualquer coisa que o defina. O amor está além da nossa própria compreensão. A gente sabe que é amor mesmo, quando você transborda e não se importa com o que sobra porque sabe que, enquanto durar, não será finito.

— Love above all else, Michelle Bernardo. 

Desencantos de uma tarde chuvosa


São Paulo, 24 de Março de 2016 - 04:55 p.m
Local: Rede na área de serviço, dia de chuvoso.
Música: Shake It Out, Florence And The Machine.
85/366
"Looking for heaven, found the devil in me."
Me encontro exausta.
No Limite.
Não gostaria que as coisas fossem da forma que são. 
Não gostaria que as pessoas agissem da forma que agem. 

Por que suprimos nossas "necessidades" diariamente sendo que, nunca estaremos completamente satisfeitos com o que temos? Por que não nos contentamos com o que temos? É quase inacreditável o quão egoísta o ser humano pode ser. Mas só quase... Afinal, o ser humano pode ser bem, monstruosamente, determinado quando se trata de "satisfazer suas vontades".

A verdade é que, às vezes, passamos nossa vida inteira (ou boa parte dela) atrás daquilo que acreditamos que seja o ápice da nossa existência, aquilo que irá nos encher de algo que nem sequer sabemos o que é, apenas esperamos que seja algo bom. Então você se pergunta: será que tô no caminho certo? Será que isso é realmente o que eu preciso pra me sentir satisfeita e viver feliz? Será?

E essas são algumas das perguntas das quais nunca nos vemos livres durante a vida. 

Não sabemos se aquilo que fazemos é o certo diante da sociedade ou o certo diante de nossos conceitos. Ficamos inertes em uma bolha de questionamentos, fazemos coisas que nos arrependemos, fazemos conclusões do que ainda nem chegou ao fim, presumimos que estamos certos e fazemos aquilo que, poucas vezes, nos agrada. Nem todos são bons em aceitar as cartas que lhe foram dadas, nem todos compreendem a razão por estarem aqui. O que há em comum entre todos eles? Todos nasceram bons. Todos já tiveram sonhos. Mas nem todos conseguem superar o que a vida e algumas decisões erradas, podem fazer com eles.

Vivemos em função de encontrar a felicidade e esquecemos de viver felizes. Tentamos nos enganar movendo mundos e fundo para fazer aquilo que dizem ser o melhor e certo, sendo que muitas vezes, estamos  bem com o simples. Mas somos julgados e rotulados por isso. 

Ter aspirações na vida é muito bom, na verdade, é ótimo. Mas não podemos (e nem devemos), dar um passo maior que nossas pernas. A vida não deve ser medida apenas pelo sucesso financeiro. Milionários morrem sem saber o que é o amor.

Dependo da minha independência de você


❝Não gosto de depender de nada, principalmente das pessoas. Não gosto da ideia de dar um passo, só se o outro der um também. Não gosto de depender dos sentimentos de um alguém, para tomar uma atitude em relação aos meus. Não gosto, não devo e não quero. Tenho que aprender que nessa vida, precisamos ser o mais objetivo, sincero e claro possível quando se trata das pessoas, principalmente quando se trata de nós mesmos. Temos que deixar explícito o que realmente queremos com elas e com a vida. Depender de alguém requer um nível muito alto de confiança recíproca e só se alcança isso com a convivência. E eu também não posso depender dela para dizer o que sinto, pois é a partir da sinceridade que começamos a ter confiança n’outro alguém. — Ellie Ber. via (Dose de Sanidade)
 
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